Alerta aos tutores: Veterinária recomenda cuidados ao deixar cães em pet shops

A polêmica morte de um cachorro de nove meses da raça shitzu em um pet shop de Orlândia (SP) despertou o alerta para os cuidados na hora de encaminhar os animais para serviços de banho e tosa.

Segundo a veterinária Dayse Ribeiro de Oliveira, de Ribeirão Preto, um dos maiores problemas encontrados neste tipo de estabelecimento é a falta de regulamentação e fiscalização. “Atualmente qualquer um faz um curso de banho e tosa e pronto”, disse.

Ainda de acordo com Dayse, a fiscalização é feita somente na estrutura do estabelecimento, mas não em relação ao trato com os animais. “Assim como existe a vigilância sanitária, que fiscaliza os restaurantes, é necessário uma instituição que faça o mesmo com os pet shops”, afirma.

Cuidados

O barulho do secador, o ambiente estranho e o cheiro de outros animais são naturalmente estressantes para os animais, por isso, os cães devem permanecer no local o menor tempo possível. “É importante que os tutores marquem horários para levar e buscar os animais, pois se o cão permanecer muito tempo no local, existe a possibilidade inclusive de problemas cardíacos”, disse.

Além do horário, é preciso estar atento à higiene dos estabelecimentos e buscar a indicação de outros tutores.

Segundo Dayse, raças pequenas como o shitzu, o maltês e o lhasa-apso são mais frágeis e merecem maior atenção.

Confira outros cuidados citados pela veterinária:

Observe o comportamento do animal – Caso perceba que o cão fica apavorado ou agressivo ao voltar ao local, é melhor mudar de pet shop. Também é importante estar atento ao corpo do animal, observando a existência de hematomas ou se o cão está mancando ou começa a mancar depois de alguns dias.

Atenção com a tosa – Se o tutor optar por deixar os animais com os pêlos mais longos é preciso escovar diariamente para evitar a formação de nós, cujo processo para desembaraçar pode machucar e até deixar hematomas.

Prefira locais com banho e tosa visíveis – Dê preferência aos estabelecimentos que tenham as salas de banho e tosa visíveis aos clientes, evite os locais escondidos.

Cãozinho Tony morreu após ser esquecido dentro de uma caixa de transporte (Foto: EPTV)

Morte em Orlândia

Na segunda-feira (20), a morte de um cachorro de nove meses da raça shitzu virou polêmica na rede social Facebook. Uma montagem mostrando uma foto do animal vivo e outra morto está circulando pela internet e já tem cerca de mil compartilhamentos.

O animal chamado Tony não resistiu ao ser esquecido dentro de uma caixa de transporte, no setor de banho e tosa de um petshop no centro de Orlândia.

De acordo com um dos donos do animal, Marcelo Manso de Andrade, a veterinária passou em sua residência para pegar Tony e levá-lo para tosar e tomar banho às 9h de sexta-feira em sua clínica.

Ao perceber que o animal demorava para voltar, Andrade ligou no pet shop e foi informado de que Tony já havia sido entregue. Ele negou e esperou até 16h, quando ligou novamente para a veterinária e foi informado que o cão estava morto.

Ainda segundo Andrade, a veterinária disse que foi um acidente e que estava disposta a dar outro animal para ele. O cão era tratado no petshop há quatro meses.

Outro lado

Procurada pela equipe do EPTV.com, a veterinária Cíntia Fonseca assumiu que errou de forma irreparável e que está “chateada” com a situação. De acordo com Cíntia, essa foi a primeira vez que uma fatalidade como essa ocorreu em anos de trabalho. “Poderia ter inventado que o cachorro fugiu, mas assumi o meu erro, sou humana e estava sobrecarregada”, disse.

Ainda segundo a veterinária, um filhote novo já foi comprado, mas só será entregue mediante um advogado de testemunha.

Polícia

A Polícia Civil vai intimar a veterinária para prestar depoimento. A ocorrência será encaminhada para o Juizado Especial Criminal de Orlândia. Se condenada, a pena de Cíntia será de, no máximo, dois anos. Não foi instaurado inquérito policial para investigar o caso.

Fonte: ANDA

Creche para cachorros gera bons lucros no mercado pet

Cães têm horário para comer, praticar atividades físicas e até para brincar.
Investimento foi de R$ 160 mil em reforma e compra de equipamentos.

Hoje é possível encontrar de tudo para os animais de estimação: de alimentação a serviços. E agora existe até uma creche especial: só para cachorros.

O espaço funciona em São Paulo há um ano e meio. Foi montado pelo empresário Maurício Padovani e pela médica veterinária Bartira Mendes. No local, a rotina é bem parecida com a de uma creche para crianças.

“A idéia surgiu porque nós temos uma outra clínica veterinária, há três anos, e os nossos clientes lá habituais pediam um espaço diferenciado, que pudesse o cachorro ficar durante o dia todo, que ele tivesse atividade”, conta Maurício.

A creche tem uma área de 200 metros quadrados. O investimento foi de R$ 160 mil na reforma do espaço e na compra de equipamentos. Por mês, a empresa fatura R$ 80 mil com os serviços.

O local funciona de segunda a sábado, das 8 da manhã às 7 da noite. Tem cerca de 30 cachorros matriculados. Os donos escolhem quantas vezes por semana e o período que o animal vai frequentar. O preço da mensalidade varia de R$ 210, uma vez por semana, a R$ 600, todos os dias.

Uma das salas funciona como um hotel. Para acomodar os cães, foram instaladas baias onde eles passam a noite ou descansam durante o dia. Quem optar por deixar o cão apenas no hotel paga por diária: R$ 50 durante a semana e R$ 70 aos fins de semana e feriados.

Os cães têm horário para comer, praticar atividades físicas e até para brincar. tudo supervisionado por uma equipe bem atenta. O local também oferece serviços de beleza, como banho e tosa.

Um dos aspectos mais interessantes da creche é que o espaço também serve para a socialização dos bichinhos. Aqui ficam cachorros de várias raças e tamanhos, todos juntos e com muita disposição para brincar.

“A natação é monitorada, o cachorro vai e faz algumas chegadas, vai e volta, algumas vezes. Os cachorros grandes chegam a fazer doze, treze, quinze chegadas, e os menores fazem uma quantidade menor”, conta o empresário Padovani.

Espaço para crescer
O Brasil tem hoje a segunda maior população de animais domésticos, somando mais de 50 milhões. E isso tem feito o mercado pet crescer sem parar. Em 2010, o setor movimentou R$ 11 bilhões, e este ano deve crescer 6%, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação.

Embalado pelos bons números do mercado, o empresário Maurício Padovani acredita estar no caminho certo e aposta na expansão do negócio.

“A clientela aumentou, praticamente dobrou, até mais do que isso. A propaganda boca a boca tem sido fundamental nesse período As pessoas estão conhecendo aqui a creche, um fala pro outro, e o movimento tem aumentado muito”, conta Padovani.

Fonte: G1 (Com vídeo no link).

Animais de estimação precisam de rotina

Assim como nós, os animais de estimação precisam de rotina para ter uma vida mais tranquila e saúdavel.

Quando você não tem hora certa para alimentar seu bichinho, esquece de levá-lo para passear ou muda bruscamente a maneira como se relacionar com ele, o animal sofre – e muito!

Pode estar aí a origem do comportamento ansioso dele, já pensou?

Fonte: mdemulher