Ribeirão Preto/SP: Controle de Zoonoses abre inscrições para castração de animais domésticos

A Divisão de Controle de Zoonoses (DCZ) de Ribeirão Preto inicia na próxima quarta-feira (1°) as inscrições para interessados em castrar seus animais domésticos, como cães e gatos. O órgão vai cadastrar 300 animais nesta primeira etapa.

Os interessados devem procurar pessoalmente a DCZ, na avenida Eduardo Andréa Matarazzo (Via Norte), 4.255, levando cópia do documento de identidade e de um comprovante de residência. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 16h.

A Secretaria Municipal da Saúde mantém parceria com o hospital veterinário do Centro Universitário Moura Lacerda para a realização dos procedimentos. Na semana passado foi realizado o primeiro mutirão de castração do ano e 30 animais passaram por cirurgia. Esses animais foram cadastrados no final do ano passado. Um novo cadastramento está previsto para o mês de abril.

Mais informações pelos telefones (16) 3628-2015 e (16) 3628-2778.

Fonte: ANDA

Aposentado é salvo por cão após cair em rio e ficar inconsciente

Margem de rio ruiu e Maurice Holder, 73, caiu de uma altura de 12 metros.
Cachorro latiu até atrair atenção de cliente de pub, que chamou ambulância.

Um cão salvou a vida do seu dono, na Inglaterra, após ele despencar na margem de um rio, numa queda de mais de 12 metros de altura, informa o jornal inglês “The Telegraph”.

Maurice Holder, de 73 anos, estava passeando com seu cachorro Monty, um labradoodle (mistura entre labrador e poodle), quando disse ter sentido a terra sob seus pés mexer.

“Estávamos andando ao longo do rio. Eu estava contemplando o rio, com as mãos nos bolsos ouvindo o barulhos das águas quando de repente a terra se moveu”, contou Holder ao jornal.

Maurice Holder com seu cão Monty em Newquay (Foto: Reprodução)

Com a queda, o inglês ficou inconsciente, enquanto a água ao seu redor começou a subir. Com seis costelas quebradas e um ferimento na cabeça, ele ficou inconsciente 15 minutos, tempo em que o cachorro ficou ao seu lado.

Ao acordar, Holder foi guiado pelo cão de 11 anos até a margem do rio Camel, antes de ir até um pub perto do local e alarmar as pessoas. Monty latiu até chamar a atenção de um dos clientes do bar, que ajudou Holder e chamou uma ambulância.

“Não sei quanto tempo eu fiquei inconsciente, pode ter sido 10 ou 15 minutos. Eu acordei e a água estava chegando ao meu peito e eu sabia que tinha sangue em minha cabeça. Eu olhei ao redor e vi Monty sentado ao meu lado”, disse o inglês, que tem 8 netos.

Diretor de vendas aposentado, Holder acredita que poderia ter ficado horas ou mesmo dia no local se não fosse o cão. “Monty me levou para a terra e eu apenas deitei para recuperar meu fôlego e mandei ele ir atrás de socorro. Ele voltou depois de 15 minutos com o um senhor que me ajudar a voltar para o carro e chamou uma ambulância.”

Ele foi levado para um hospital onde ficou internado por dois dias do ferimento na cabeça e as seis costelas quebradas. “Eu voltei ao local algumas vezes e quando vi a altura de que caí mal pude acreditar”, disse o inglês.

Fonte: G1

Células-tronco são a única chance de cachorro resgatado com anemia

Joca é um cão de seis anos que foi encontrado abandonado na avenida Washington Luís, zona sul de Sorocaba. Hoje, luta contra uma anemia que, se não for curada, logo pode matá-lo.

O animal já passou por diversos tratamentos, inclusive em São Paulo, e há um ano está recebendo a atenção do Hospital Veterinário Sorocaba.

Nesta segunda-feira (16) recebeu a segunda sessão da terapia com células-tronco no osso direito da perna esquerda.

No mês passado, o veterinário Mário Henrique Calejo, responsável pela saúde do cão, aplicou a injeção na perna direita. No começo de fevereiro será feita a última sessão.“Esse tratamento é feito em último caso, quando já não há outra alternativa de intervenção”, diz o veterinário.

Mário explica que as células são injetadas para que a produção de hemáceas voltem ao nível normal.

Segundo ele, no Brasil esse procedimento ainda está em estudo e não há muitas informações sobre esses casos. “Pode ser que depois da terceira sessão precisemos fazer outra ainda”, comenta.

O quadro de saúde de Joca nunca foi bom. “Minha filha Laís que o trouxe para a casa e ele estava com o corpo todo cheio de carrapatos”, lembra a dona de casa e ex-professora Sandra Abujamra, 51 anos.

Desde que foi encontrado, portando uma doença causada pelos carrapatos, o animal já passou por 20 transfusões de sangue e foi levado três vezes a São Paulo.

Além de Joca, Sandra ainda cuida de quatro cachorros. Todos encontrados na rua. “O último que peguei foi um poodle, de oito anos”, diz.

Aliás, esse poodle lhe causou oito pontos no braço esquerdo.“Joca invocou com o poodle e eu fui separar a briga. Como Cocker é muito genioso acabou me mordendo”, conta.

Mas o carinho que ela sente pelos animais é nitidamente maior que uma briga passageira entre seus “filhos”. Toda semana,  os cinco cachorros são levados à clínica veterinária para tomar banho. Sandra já perdeu as contas com as despesas que têm com eles.

Sucesso da terapia ainda é incógnita

Conforme empresa que forneceu as células-tronco as chances de Joca sobreviver à terapia são de 80 a 90%

A mucosa branca na gengiva foi a principal característica de anemia autoimune apresentada por Joca, que passou por diversos exames para se ter um dianóstico preciso.

“O exame de Coombs, feito para detectar se há anticorpos contra as hemáceas não é preciso. Deu 50% de negativo e 50% para positivo”, relata o veterinário Mário Calejo.

Mas como as outras alternativas já tinham sido testadas  no Cocker, Mário optou pela terapia com células-tronco.

“Cerca de oito milhões de células, por sessão, são colocadas por meio de uma injeção na medula do animal, responsável pela produção das células vermelhas”, explica.

Esse procedimento leva em torno de uma hora e conta com a presença da médica veterinária da Celltronet, empresa que fornece as células, Michele Barros. Segundo ela, o  procedimento já foi feito nas cidades de Piracicaba e de Campinas.

Joca é um cachorro forte e,  apesar da anemia, da insuficiência renal e também da catarata que tem no olho esquerdo, resiste de maneira firme, graças aos cuidados recebidos da tutora e dos veterinários.

Segundo Sandra Abujamra, o seu cão quer mesmo  “continuar arrastando tapete e fazendo festa quando vê que algum conhecido está chegando em  casa”.

Questão de saúde

Os veterinários do Hospital Veterinário Sorocaba afirmam que  Joca não foi o primeiro animal que eles utilizaram esse procedimento com células-tronco.

R$ 1.400 é o valor de cada sessão de terapia com célula-tronco feita no Cocker inglês

Fonte: ANDA

Cadela que atacou criança de 2 anos em Cuiabá dá à luz cinco filhotes

Outros três cães foram mortos a tiros por policial que presenciou o ataque.
Criança permanece internada em estado grave em hospital de Cuiabá.

A cadela que sobreviveu após atacar uma criança de dois anos de idade, em Cuiabá, deu à luz a cinco filhotes. O animal está no Centro de Controle de Zoonoses da capital (CCZC) desde o último dia 9, quando ocorreu o ataque na própria residência da garota. A cadela juntamente com outros três cães da raça pit bull arrastaram a menina para os fundos da casa, arrancando o couro cabeludo da criança.

Na ocasião, um policial militar à paisana que passava pelo local ouviu os gritos de Sophia Haber Pinto e entrou na residência. Ele estava armado com uma pistola calibre ponto 40 e atirou contra os quatro cães, na tentativa de resgatar a criança. Dois cães morreram na hora e outro cachorro também foi atingido ao tentar escapar. Apenas a cadela sobreviveu porque conseguiu fugir e foi parar embaixo de um carro, que estava estacionado a uma quadra da residência.

Horas depois, o animal foi capturado pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses por apresentar riscos aos moradores e pelo dono não estar na casa, no momento do ataque. A criança mordida pelos cães estava apenas com a babá na residência.

A coordenadora de Zoonoses de Cuiabá, Alessandra Costa Carvalho, disse em entrevista ao G1 que pelo fato da cadela estar exposta em via pública teve que ser levada para o canil do CCZ. O prazo de permanência no canil é de apenas cinco dias, período em que o dono deve entrar em contato para fazer o resgate o que, segundo ela, não ocorreu. “Ficamos esperando o proprietário dos cães entrar em contato e nos procurar. Mas isso não ocorreu e ninguém da família veio até agora buscá-la [cadela]. Não podemos continuar com o animal aqui e ele terá que ser doado”, pontuou.

Alessandra contou que os filhotes nasceram no sábado (14) e foram percebidos por um funcionário que foi até o local e ouviu os cachorrinhos chorando. “Levamos um susto na hora que soubemos porque ninguém esperava. Mas todos ficaram felizes, pois os filhotes nasceram sadios e a mãe também está bem”, relatou. Ao contrário da agressividade que teria tido contra a criança na tarde do dia 9, a cadela, segundo a coordenadora, é muito dócil e em nenhum momento apresentou qualquer alteração no canil. Ela ressalta que a cachorra é uma mistura de raças e deve ter mais de um ano. “É muito estranho o que ocorreu porque até o momento não houve nenhuma agressividade e percebemos que ela é muito dócil, principalmente agora, com os filhotes”, contou.

Por outro lado, Alessandra Carvalho observa que o ataque pode ter sido ocasionado pelo fato dos animais estarem em bando e, ainda, por conta da cadela estar prenha e tentar se proteger. A coordenadora também lamenta o ocorrido e frisa que o Centro de Zoonoses só realiza o trabalho de captura de animais que estão expostos nas ruas e não em casos em que os proprietários têm a intenção de se desfazer dos cães.

Situação grave
Sophia Haber continua internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da capital, com diversos ferimentos nos braços, cabeça e rosto. De acordo com médicos, o rosto da menina ficou quase todo desfigurado. A família mora no bairro Jardim Universitário, na região sul de Cuiabá. Em entrevista ao G1, o pai da criança, Antônio Carlos da Costa Pinto, de 41 anos, professor de Educação Física, declarou que o ocorrido não passa de uma fatalidade e que os quatro cachorros que criava em sua residência eram mansos. “Até agora não entendo o que ocorreu”, observou.

O professor disse que sempre deixava os cães presos nos fundos da casa e nunca tinha registrado nenhum ataque. Ele prefere não falar sobre o caso até que a filha receba alta. A pedido da família, as informações sobre o quadro clínico da menina também foram proibidas de ser fornecidas pelo hospital.

Fonte: G1