Cão fica à espera de tutor que morreu durante incêndio, em Maringá (PR)

Foto: Douglas Marçal

O cachorro que morava na casa que pegou fogo, na noite de domingo (29), no distrito de Floriano, em Maringá, PR, está de luto pela morte de seu tutor, Francisco Vitoriano da Luz, 55 anos, que teve o corpo carbonizado com as chamas provocadas no incêndio.

Na manhã desta segunda-feira (30), o casal de vizinhos, Anderson dos Santos e Maíra Cavalheiro, encontrou o animal trazido por Luz ao se mudar à propriedade, cerca de quatro meses atrás. “Ele estava dormindo bem onde encontramos o corpo de seu tutor”, relatou Maíra.

A mulher conta que chegava a estranhar o quanto o animal era apegado ao tutor. Tanto que nos meses em que eles moraram no sítio, o casal nunca ficou sabendo o nome do vira-latas de porte médio e cor marrom. “Ele nunca precisou chamar o cachorro. O animal seguia o tutor para todo o lado. Na hora do trabalho na horta não saía de seus pés, tanto que nunca ouvimos ele chamá-lo”.

Deitado no meio do que sobrou da casa após o incêndio, horas após perder o tutor, o cachorro sem nome mal levanta o olhar para ver a aproximação das pessoas, talvez ciente de que qualquer estranho que se aproxime não é quem ele espera.

O casal possui outros dois cachorros no sítio e planeja continuar com o cão de Luz na propriedade. “Mas sabemos que do jeito que ele era apegado ao tutor, deve ficar deitado aí, esperando que ele volte”, disse Maíra.

Fonte: ANDA

Cachorros têm dia de modelo com direito a book em Uberaba

Fotógrafa fez curso para aprender a registrar emoção dos animais.
Sessão de luxo, com dez fotos reveladas, custa R$ 150.

As adolescentes geralmente são as privilegiadas a ter momentos da vida eternizados através dos chamados books. Mas em Uberaba, esse mundo fotográfico está ganhando a presença dos cachorros. A fotógrafa Silvia Mendes fez um curso em São Paulo para aprender a registrar cada emoção dos cãezinhos.

A técnica vai muito além das lentes e, de acordo com ela, é preciso conhecer muito bem o cachorrinho para perceber a personalidade do animal. “Tenho que ter o primeiro contato para entender o que ele gosta, as brincadeiras que ele se sente bem para perceber se ele é mais calmo ou não. Tudo isso acontece para facilitar na hora de fotografar”, explicou Silvia.

Para relaxar os animais as fotos são feitas só aos domingos quando a clínica está fechada para outros serviços. E os donos não podem entrar no estúdio para não tirar a concentração. “Na hora de fotografar a gente fala o nome do dono e o cãozinho faz cara de feliz. Esse registro sempre fica lindo nas fotos. Sem falar que os cães são muito sensíveis a qualquer barulho e a presença do dono pode atrapalhar”, contou a fotógrafa.

Às vezes, a sessão dura o dia inteiro e os cachorros vestem várias roupas. São estilos bem diferentes: com brilho, casual, óculos e até em momentos relaxantes no ofurô. Em média, dez cães utilizam o serviço fotográfico de Silvia por mês. A sessão de luxo, com dez fotos reveladas, custa R$ 150.

Alguns modelos estão tão acostumados com os flashes que ficam quietinhos, como a cachorra Lilica. Ela tem quatro anos e já fez três books. “Os pais querem ter o registro dos animais da mesma forma como qualquer outro membro da família”, contou a empresária Rosana Maiorino.

A charmosíssima Gucci, da raça schnauzer, tem apenas quatro meses, mas já usa roupa importada e está acostumada a fazer várias poses para encher o dono de orgulho. “Pensamos em registrar o crescimento e o desenvolvimento dela. Provavelmente daqui uns dias eu vou voltar para fazer mais um book”, disse o advogado Juliano Miranda.

Fonte: G1