Cão que teve os olhos arrancados ganha novo lar

Um cãozinho, que foi encontrado com os olhos arrancados, está se recuperando gradativamente graças à sua nova família. O cachorro chamado Andre foi, como informa o jornal Daily Mail desta segunda-feira (30/1), usado como alvo para a prática de tiros. Segundo o jornal, o animal teria sido encontrado dentro de um saco plástico, em uma lixeira, amarrado e com fome, em Phoenix, Arizona.

Em entrevista, Susie Hopkins, a nova dona de Andre, diz que após uma cirurgia a órbita dos olhos do cão está se recuperando e ele está se alimentando bem. “Ele está voltando a caminhar, em curtos trajetos, e dorme a maior parte do dia”, conta.

Agora, o cãozinho vive na cidade de Sedona com Hopkins, que falou com ativistas do grupo “Pessoas pelo Tratamento Ético aos Animais” (Peta, na sigla em inglês) sobre o sofrimento de Andre. “Ele deve ter sentido tanta dor. Ele foi muito torturado e maltratado.”, disse ela. De acordo com o veterinário que está tratando Andre, o animal está anêmico e diabético. Ele recebeu uma transfusão de sangue e agora está se recuperando com insulina. O cachorrinho tem de comer a cada duas horas, como parte de sua recuperação.

Os ativistas já conseguiram cerca de U$ 8,7 mil (o equivalente a mais de R$ 15 mil) para cuidar da saúde do animal. O dinheiro foi arrecadado por meio de um site de doações, o  http://www.firstgiving.org . O resto do dinheiro irá para a “Feathers Foundation”, uma fundação sem fins lucrativos criada com a finalidade de resgatar animais em perigo.

Martin Mersereau, diretor do Peta, enfatizou a importância de encontrar o autor dos maus-tratos. Para ele, o agressor deve ser condenado. “Aqueles que abusam de animais são covardes. Eles descontam os problemas pessoais nos seres mais indefesos”, disse em um comunicado.

O Peta ofereceu uma recompensa de mil dólares (cerca de R$ 1,7 mil) por informações sobre o agressor de Andre. ”Os residentes de Phoenix têm boas razões para se preocupar. De acordo com autoridades policiais e especialistas em saúde mental, autores de atos violentos contra animais são, muitas vezes, reincidentes, o que representa uma séria ameaça aos animais e seres humanos”, completa.

Foto: Reprodução/vídeo AZFamily.com

(Por Marina Knöbl)

Fonte: Planeta Bicho

Artistas apoiam criação de Delegacia de Proteção Animal no ABC (SP)

Os protetores de animais do Grande ABC ganharam um apoio de peso na luta pela criação de uma Delegacia Regional de Proteção Animal na região, visto que, no último domingo alguns artistas que participaram da manifestação Crueldade Nunca Mais!, pelo fim da brutalidade contra os animais, assinaram uma petição para a criação do órgão. O evento aconteceu no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (MASP), localizado na Avenida Paulista.

Entre os artistas que aderiram à causa estão a modelo, atriz e apresentadora Gianne Albertoni; o ator Marcelo Médici; a atriz e escritora Nicole Puzzi; e a atriz Marina de Sabrit. A jornalista Andrea Brock, assessora de imprensa do prefeito José Auricchio Júnior e coordenadora de programas de proteção animal junto à Administração de São Caetano do Sul, comemorou a adesão dos artistas.

“É ótimo ver tanta gente do bem lutando pela causa animal”, disse. Ela também elogiou o empenho da administração sancaetanense na defesa dos animais – a prefeitura cedeu ônibus para levar os manifestantes até o MASP e participa ativamente de diversas ações. A assessora especial de Coordenação da Ação Social da prefeitura, Regina Maura Zetone, reforçou este apoio. “Lutar pela causa animal é fantástico. Apoiar também é fundamental”, afirmou a assessora.

Além de Andrea Brock, participaram da manifestação os protetores de animais de São Caetano Reinaldo Peres, Valéria Bruxino, presidente da ONG Nipa Arca de Noé, Sergio Dea, presidente da APASCS, Sonia Denadai, Erika Mourão e mais 64 ativistas. Também marcaram presença no evento dezenas de defensores que moram nas cidades de Santo André e São Bernardo do Campo.

Segundo a defensora Andrea Brock, a implantação de uma Delegacia Regional de Proteção Animal no ABC contribuirá para registrar e dar andamento a ocorrências sobre crueldade contra animais domésticos ou domesticados, silvestres, nativos e exóticos, vítimas de abuso e maus-tratos e que estão feridos ou mutilados.

“Atualmente, se o cidadão necessita fazer uma queixa sobre maus-tratos em animais, ele procura uma delegacia comum, que já está sobrecarregada, e os casos ficam sem solução. E a Delegacia Regional de Proteção Animal viria para oferecer um atendimento eficaz a essa demanda”, explica.

A jornalista ainda ressalta que “a criação de uma delegacia com este caráter, de proteção ao crime contra os animais, corresponde aos anseios de uma grande parte da população”.

Fonte: ANDA

Veterinário usa cola em pata quebrada de cão em São Manuel, SP

Profissional afirmou que já tinha usado o procedimento e funcionou.
Dona do animal registrou boletim de ocorrência contra o veterinário.

Uma cadela da raça poodle teve a pata quebrada e a pele colada com cola instantânea em São Manuel, no interior de São Paulo. A dona do animal acabou procurando outro veterinário que não acreditou no que viu.

A consulta custou R$30 mais o valor da cola, de R$3,70. Depois de perceber que a cachorra estava chorando muito, a mulher resolveu colocá-la debaixo do chuveiro. Com a água quente a cola se soltou, mas ficaram ferimentos na pele.

O veterinário atendeu a cadela em cima do balcão e disse que para imobilizar precisaria colar a pele e depois prender a perna. O homem defende que o procedimento funciona e que já teria usado a mesma técnica em um cabrito e um passarinho, que se recuperaram bem.

“O problema foi que a dona do animal descolou a pele antes do tempo de recuperação. Ela deveria ter esperado 30 dias, quando o ferimento estaria praticamente curado”, afirma o veterinário Airton Ribeiro Romão, que realizou o procedimento.

Ao procurar um segundo veterinário, a dona da cadela foi informada de que o animal precisaria fazer uma radiografia e ser medicada. “O pelo e pele da região onde havia sido colocada a cola caíram, o que deixou a cachorra mais ferida”, explicou Kelly Padovan, dona da cachorra.

Segundo a Faculdade de Veterinária da Unesp de Botucatu existem estudos sobre o uso da cola instantânea em fraturas e ferimentos, mas os resultados ainda são controversos. O hospital ainda afirmou que não adota o procedimento.

Um boletim de ocorrência foi registrado contra o veterinário que colou a pele da cachorrinha. Ele é acusado de maus tratos contra o animal. A polícia de São Manuel abriu investigação para apurar a denúncia.

Fonte: G1 (Com vídeo no link).

Cão fica preso do lado de fora de elevador e dono se desespera

Um vídeo surpreendente registrou o momento em que um homem acreditava ter matado seu cãozinho de estimação, depois que o animal ficou preso do lado de fora do elevador.

As imagens, registradas por uma câmera de segurança do prédio, mostram o momento em que eles entram no edifício de apartamentos, em Chicago, nos Estados Unidos, e caminham pelo corredor, em direção ao elevador.

Enquanto o homem entra, seu cachorrinho de 18 meses de idade se distrai com uma mulher que estava passando no corredor e permanece parado, do lado de fora do elevador. Segundos depois de a porta se fechar, é possível ver o bulldog sendo puxado para o teto do térreo.

Uma segunda câmera, localizada dentro do elevador, registra o desespero do dono, que acreditava ter matado seu próprio animal de estimação. “Eu pensei que o [sensor do] elevador sentiria a coleira e reabriria, mas já era tarde demais”.

Ele parte, desesperadamente, para as portas do elevador e as pressiona, freneticamente, com a intenção de abri-las para resgatar seu cãozinho. Com a força da coleira, enrolada em sua mão, o homem é puxado para baixo conforme o elevador sobe e fratura o pulso. “Eu queria ter soltado a coleira, mas tudo aconteceu tão rápido que foi impossível desenroscá-la da minha mão”, conta.

No chão, com a cabeça entre as mãos, o homem aparenta estar desesperado, olhando para o que restou da coleira de seu cachorrinho. Mas as imagens da câmera do térreo mostram que, felizmente, a coleira se rompeu e o animal caiu de volta ao chão, ileso.

O dono do cachorro, que não quis ser identificado, conversou com o jornal Daily Mail desta terça-feira (24/1). “Eu estava esperando o pior. Na verdade, por um momento eu não queria abrir a porta para ver o que tinha acontecido do outro lado”, desabafa.

No térreo, seu animal de estimação estava sendo vigiado pela mesma mulher que aparece no começo do vídeo e que presenciou toda a cena.

Assista ao vídeo:

(Por Marina Knöbl)

Fonte: Planeta Bicho

Brian May, guitarrista do Queen, sai em defesa dos cães

 

 

 

 

 

 

 

O guitarrista do Queen, Brian May, se uniu à causa da União Britânica, que tenta impedir a criação de uma fazenda que ofereceria cães da raça beagle para vivisecção – a dissecação de um animal vivo com o propósito de realizar estudos de natureza anatomo-fisiológica.

Em carta enviada ao secretário de assuntos comunitários do governo inglês, Eric Pickles, o músico argumenta: “Beagles são criaturas de alta inteligência, amigos dos homens por séculos. É completamente injustificável do ponto de vista moral que esses animais sofram em nome da ciência. Me choca saber dos planos desenvolvidos para alimentar a indústria das pesquisas”.

Fonte ANDA

Cachorros Titã e Sargento participam de evento em Novo Horizonte, SP

Animais foram vítimas de maus-tratos e, hoje, ganharam novo lar.
Titã virou símbolo nacional depois de ficar soterrado por 12 horas.

O encontro promovido por Organizações Não-Governamentais Protetoras dos Animais do noroeste do estado de São Paulo debateu maus-tratos em diversas cidades da região neste domingo (22). Em Novo Horizonte, o vira-lata Titã, símbolo da campanha na cidade depois de ser encontrado enterrado vivo, e o Sargento, pastor belga adotado por um policial militar, vítima de um tiro de espingarda disparado pelo antigo dono, estavam presentes no evento.

Intitulado “Crueldade Nunca Mais”, o protesto teve o objetivo de alertar a sociedade contra os maus-tratos e pedir mais rigor nas leis. A manifestação aconteceu simultaneamente em diversas cidades do país. Várias pessoas participaram do encontro, que reuniu animais que um dia foram abandonados pelos antigos donos.

Titã foi a estrela do dia. E não podia ser diferente. Vítima de maus-tratos, o animal virou notícia nacional em dezembro do ano passado depois de ficar por 12 horas enterrado vivo. A veterinária que atendeu o cão, Viviane Cristina da Silva, disse que Titã superou a todos os procedimentos com firmeza. Hoje, ela é a “mãe adotiva” do vira-lata, que vive com três cadelas e um gato. Todos foram adotados e cuidados pela profissional depois de serem encontrados abandonados ou bastante machucados.

“Uma coisa que queria para 2012 é que a gente aprendesse um pouquinho com esses, que chamamos de irracional. Para um dia a gente olhar bem no fundo dos olhos deles e não ter vergonha de ser um ser humano”, desabafou Viviane.

Outra história marcante e de superação é do pastor belga Sargento. Ele morava em uma propriedade rural de Nova Cardoso, distrito de Itajobi, quando o antigo dono matou dois cães e deixou Sargento gravemente ferido. No momento em que policiais chegaram até o local encontraram os animais sob galhos. Sargento estava vivo e foi encaminhado para uma clínica veterinária da cidade. O homem de 33 anos disse à polícia que sacrificou os cães depois que eles mataram quatro carneiros e trinta frangos da chácara.

Fonte: G1 (Com vídeo no link).

‘CVA não é pet shop’ diz diretora de Vigilância à Saúde do Recife

Centro de Vigilância Animal da cidade foi acusado de maus tratos.
Diretor foi autuado na sexta (13), mas Prefeitura descarta afastá-lo.

A Secretaria de Saúde do Recife reafirmou, em entrevista coletiva na sede do Centro de Vigilância Animal (CVA), em Peixinhos, nesta segunda-feira (16), a confiança no trabalho que vem sendo desenvolvido pelo diretor Amaro Souza, autuado em flagrante por crimes contra a administração ambiental e maus tratos, na sexta-feira (13). O próprio diretor guiou a imprensa para conhecer as dependências do CVA, durante a coletiva.

A diretora de Vigilância em Saúde do Recife, Adeílza Ferraz, fez questão de ressaltar a integridade e competência de Souza. “Ele [Amaro Souza] vai ficar no cargo até quando ele quiser. É preciso lembrar às pessoas que aqui não é um pet shop, a função do Centro é evitar que as pessoas adoeçam”, diz Adeílza. “Nós temos foco também no bem estar dos animais, mas aqui não é local para animais saudáveis. Os que estão no CVA são por ordem judicial, estão sub judice”, explica Souza.

A acusação de maus tratos foi considerada infundada pelos gestores do CVA de Peixinhos, reclamando da posição adotada pela delegada. “No dia, não foram constatados maus tratos. Além disso, o perito nomeado foi um zootecnista, tinha que ser um médico veterinário”, afirma o gerente do Programa de Saúde Ambiental do Recife, Otoniel Barros. “Por lei, jamais um zootecnista poderia ter sido denominado um perito para um caso como esse. É um posto que deve ser exercido, exclusivamente, por médicos veterinários”, alerta Késia Alcântara, representante do Conselho de Medicina Veterinária de Pernambuco.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Nelly Queiroz, duas pessoas foram nomeadas peritas. “Eu nomeei dois peritos. Toda perícia tem que ter dois peritos. Um foi um médico veterinário da Apevisa [Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária] e o outro foi um zootecnista do Parque dos Dois Irmãos. São dois inspetores com competência para dar o laudo”, explica.

A delegada adiantou também que entrou com um pedido para o Ministério Público de Pernambuco suspender as eutanásias no CVA em Peixinhos. “Pedi que enviasse médicos veterinários da Universidade Federal de Pernambuco para ver que animais podem ser recuperados. Foi pedido também ao MPPE que se faça uma audiência pública para estudar o que pode ser feito no sentido de melhorar”, acrescenta.

O caso está sendo analisado pela Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife, que estuda o que pode ser feito. “Hoje [segunda], devemos nos reunir com eles”, explica Barros. “Nós fomos surpreendidos com essa ação, ainda mais de uma delegacia [Delegacia de Polícia do Meio Ambiente] que é nossa parceira. Temos diversos ofícios deles pedindo por ajuda nossa, tivemos cerca de 44 ações no ano passado em conjunto com eles, que têm total acesso ao CVA”, conta Souza.

A convivência de alguns animais saudáveis com os doentes foi explicada pela questão da decisão judicial, que manda os animais para lá. “Nós recebemos 26 animais de um mesmo dono, sendo que sete foram a óbito. Três deles foram por causa de um pitbull, desse mesmo grupo, que atacou três dos outros. Os outros quatro foram por doenças infectocontagiosas. Se eles pegaram aqui ou vieram com elas é difícil saber”, exemplifica Souza, ressaltando que foi mandado um ofício ao juiz explicando que eles não tinham condições de cuidar daqueles animais.

Quanto aos animais mortos enviados para a perícia, foi constatado que eles não tinham raiva e estavam saudáveis. Barros explicou que o exame de raiva não tem como ser feito em animais vivos. “Ainda bem que eles não tinham raiva, mas isso não quer dizer que matamos indiscriminadamente. Mandamos animais que morreram atropelados, foram encontrados mortos, os donos ligaram para a gente informando a morte súbita, além dos eutanasiados”, lembra Barros.

Reforma
Os gestores do CVA concordam que o local precisa de reformas, que vêm sendo feitas nos últimos tempos. “A burocracia faz parte do setor público. Nós já começamos a reconstrução do estábulo, tivemos que jogar tudo abaixo”, conta Souza. A parte onde ficam os gatos também passa por reformas. Os gatis de alvenaria, onde ficam os gatos, foram derrubados e foram comprados novos, mais fáceis de limpar.

Atualmente, o CVA de Peixinhos abriga seis burros, sete cavalos, além de 12 gatos e 66 cães. “Temos também uma clínica que atende a população, fazendo cirurgias de castração e atendendo animais doentes”, explica Souza. Todos os dias, às 7h, são distribuídas cercas de 20 fichas para atendimento veterinário gratuito. As cirurgias de castração, que também são gratuitas, podem ser agendadas pelos telefones (81) 3355.7725/7722, já que o animais precisam passar por avaliação antes da operação.

O Conselho Gestor, que é formado por representantes também da sociedade civil como organizações não-governamentais de proteção aos animais, vem acompanhando de perto as ações. “Não tem realmente condições de um centro de zoonoses cuidar de animais saudáveis. Nós vemos que eles têm vontade de mudar, mas tem muito ainda a ser feito”, explica Luiz Leoni, integrante do Conselho.

Adoções
Um grupo de voluntários vem transformando também a realidade dos cães do CVA de Peixinhos. Eles dão banho, carinho e atenção aos animais, que são deixados por serem agressivos no Centro. “Muitos dizem que nos unimos ao inimigo, mas não é isso. Nosso objetivo é resgatar esses animais. Quando encontramos um que pode ser reabilitado, ressocializado, separamos e cuidamos, levando depois para a feira de adoção”, conta Marta Dubeux, voluntária da ONG Movimento de Defesa Animal de Pernambuco.

A parceria com o CVA já salvou cerca de 50 cães, que foram adotados em feiras organizadas pelos voluntários. No próximo domingo (22), uma passeata contra a violência contra animais partirá do 3º Jardim, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, e vai até o 1º Jardim. “No final, teremos uma feira para adoção de animais. Eles só precisam de carinho”, explica Marta Dubeux.

A taquigrafa aposentada Doroti Linck é uma das protetoras voluntárias, que vai quase que diariamente ao CVA cuidar dos animais que podem ir para adoção. Ela mesma adotou uma cadelinha que foi queimada. “Ela já tinha ido a duas feiras e ninguém quis, é uma maldade deixa-la aqui no CVA”, diz Doroti.

Abandono
Na manhã desta segunda-feira, uma mulher não-identificada abandonou um cachorro, amarrado em uma corrente, em frente ao CVA, que só pode aceitar animais agressivos com comprovação, ou seja, mordidas e encaminhamento do dono para tratamento antirrábico. “Infelizmente, isso é comum por aqui. Eu avisei a ela que estava sendo filmada, mas ela não quis nem saber”, conta o segurança Henrique Leitão.

Como o CVA não pode abrigar animais saudáveis, uma das protetoras voluntárias levou o bichinho para casa. “Nós temos cerca de 43 mil cães abandonados na Região Metropolitana do Recife. Em São Paulo, são 100 mil. Quando você vê a proporção com a população, percebe o quanto aqui esse índice é alto”, comenta Marta. “Nós temos um problema sério de abandono de animais, de raça mesmo, aqui na RMR”, concorda Leoni.

Fonte: G1